Olá,Eduardo Antecipe tendências e aprofunde-se nos temas mais relevantes para as marcas com a Winnin News.
MARCAS EM AÇÃO
Watch & listen
O tempo da audiência é o ativo mais valioso da economia digital, e a Netflix está mirando um novo território para capturá-lo: os podcasts em vídeo. Depois de transformar o streaming e desafiar a TV tradicional, agora a plataforma quer disputar um espaço já consolidado por YouTube e Spotify.
Os dados da Winnin mostram que os videocasts não são apenas uma tendência passageira – eles se tornaram um hábito cultural, especialmente entre Geração Z e Millennials. Diferente dos talk shows clássicos, o formato se apoia na construção de comunidades, onde a recorrência e o senso de pertencimento são mais importantes do que a presença de grandes nomes.
Esse modelo always-on desafia a lógica tradicional da Netflix, que historicamente se baseia em lançamentos de alto impacto, mas sem constância. Para competir nesse jogo, a marca precisará repensar sua estratégia de produção e distribuição, apostando em conteúdos de engajamento contínuo.
📊 O que os dados da Winnin revelam sobre o público de podcasts em vídeo no mundo, nos últimos 12 meses?
O interesse por podcasts no Brasil está altamente correlacionado com temas como humor, celebridades & influenciadores, religião e futebol.
O perfil demográfico revela um público majoritariamente masculino(56,8%), com a maior concentração de audiência na faixa etária de 25 a 34 anos.
O Brasil representa 21,6% da audiência global desse tipo de conteúdo, ficando atrás apenas dos EUA (46,3%).
No quesito distribuição de vídeos, o YouTube domina o território, seguido por Facebook e Instagram.
O crescimento dos podcasts em vídeo mostra que o consumo de vídeos está evoluindo de uma experiência passiva para um formato mais interativo e comunitário. Para marcas e plataformas, isso significa que compreender os padrões culturais de engajamento será fundamental para capturar e manter a atenção do público em um cenário cada vez mais dinâmico.
No fim, o sucesso não será definido apenas pela presença na disputa, mas pela capacidade de transformar a cultura de consumo e criar fenômenos globais a partir dela.
TRENDS TO WATCH
Skincare 2.0
Skincare deixou de ser apenas uma categoria de beleza para se tornar um fenômeno cultural, especialmente entre as Gerações Z e Alpha. O que antes era um mercado focado no público adulto agora está sendo moldado por jovens que enxergam os cuidados com a pele como uma forma de autoexpressão, identidadee bem-estar.
Dados da Winnin mostram que, embora a categoria de "Beleza & Cosméticos" continue dominando o universo de vídeos, Skincare se mantém como uma subcategoria estável, com uma presença consistente ao longo do tempo.
(Comparativo dos tópicos "Skincare", "Cabelo", "Maquiagem" e "Beleza & Cosméticos" no universo de vídeo global, nos últimos 12 meses, por todos os públicos. Fonte: Winnin)
Ao contrário de gerações anteriores, que eram influenciadas principalmente pela publicidade tradicional, Geração Z e Alpha analisam ingredientes, formulações e conceitos dermatológicos antes de comprar um produto.
Para as marcas, esse cenário representa uma grande oportunidade, mas também um desafio: além de inovar nos produtos, é necessário equilibrar credibilidade científica com engajamento social, criando narrativas que vão além da venda e realmente se conectam com essa nova audiência.
Com o skincare se consolidando como uma prioridade de consumo a longo prazo, fica a pergunta: quem realmente vai dominar esse espaço nos próximos anos?
CULTURE TRENDS
Saúde em foco
Se antes refrigerante era sinônimo de sabor e refrescância, hoje ele também pode ser visto como um aliado da saúde. Pelo menos, essa é a nova aposta da Coca-Cola, que acaba de lançar a Simply Pop, sua primeira soda prebiótica.
Com cinco sabores e uma fórmula que promete benefícios à digestão e imunidade – trazendo seis gramas de fibra, vitamina C e zinco –, a gigante do setor busca se inserir em um mercado que, até então, era território de marcas independentes como Poppie Olipop.
O movimento é estratégico: o segmento de prebióticos está projetado para movimentar US$ 3,5 bilhões até 2032, impulsionado por consumidores que buscam alternativas mais saudáveis às bebidas tradicionais. Mas inovar não é apenas lançar um novo produto – é compreender as mudanças que impulsionam essa demanda.
O mercado de wellness se tornou um dos principais vetores dessa transformação, consolidando saúde e bem-estar como prioridades na decisão de compra. Dados da Winnin apontam que esse interesse é especialmente forte entre homens e mulheres de 25 a 34 anos, refletindo um comportamento de consumo cada vez mais voltado para escolhas alinhadas a um estilo de vida saudável.
(Audiência do assunto "Wellness" no universo de vídeo, nos últimos 6 meses. Todos os públicos. Fonte: Winnin)
Agora, a Coca-Cola busca entrar nesse território com a Simply Pop, apostando em uma estratégiadigital-first, que inclui ativações estratégicas, distribuição ampliada do produto e campanhas direcionadas nas redes sociais.
No entanto, competir com marcas que nasceram organicamente nesse espaço exige mais do que presença – demanda relevância cultural e uma conexão autêntica com o público.
Mais do que um lançamento, a Simply Pop representa a tentativa da Coca-Cola de se inserir em um mercado onde credibilidade e pertencimento são tão importantes quanto o produto. Seu sucesso dependerá da capacidade de traduzir o lifestyle wellness em uma narrativa envolvente, fortalecendo sua relevância em um segmento cada vez mais competitivo.
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