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Olá, Eduardo
Antecipe tendências e aprofunde-se nos temas mais relevantes para as marcas com a Winnin News.

CULTURE TRENDS

De olho nas bets

O Nubank lançou uma campanha para desencorajar transferências Pix a casas de apostas no Brasil. A fintech identifica chaves Pix frequentemente usadas por bets e, antes de concluir a transação, sugere que o cliente repense a decisão.

Ao detectar uma chave suspeita, o app exibe um alerta:

Vale lembrar que o Brasil lidera o ranking global de acessos a plataformas de apostas online, com 6,68 bilhões de visitas em 2024 – 98,9% delas em sites legalizados*.

Segundo os dados da Winnin, no universo de vídeos online os números impressionam: o engajamento em conteúdos sobre bets cresceu mais de 230% no último ano, reforçando a importância da educação financeira por parte dos bancos.

(Engajamento do tema Apostas nas principais plataformas online, no Brasil,

nos últimos 2 anos. Fonte: Winnin)

De olho nesse movimento cultural, o Nubank se posiciona estrategicamente, indo além do serviço financeiro e entrando na conversa sobre o impacto das bets na sociedade.

Você acredita que a ação pode mudar o hábito de consumo dos brasileiros?

*Fonte: Aposta Legal

TRENDS TO WATCH

Chocolate nostálgico

A Nestlé relançou o Chocolate Surpresa, ícone dos anos 80 e 90. Agora, ele tem embalagens ilustradas por animais da fauna brasileira e uma experiência interativa via QR Code, que traz realidade aumentada.

A retomada levou dois anos e incluiu o desenvolvimento de um jogo no Roblox, combinando simulação e aventura para contar a jornada do cacau. O objetivo? Conquistar Millennials, que têm memória afetiva com o produto, e atrair a Geração Z com inovação.

(Clique nas imagens para assistir aos vídeos)

Algumas pesquisas norte-americanas apontam que a Geração Z e Millennials têm se interessado pela nostalgia. Será que esse cenário faz sentido no contexto brasileiro?

Os dados da Winnin revelam que vídeos sobre o tema são majoritariamente consumidos por Millennials, especialmente homens, que representam 60% do interesse.

(Recorte do público que engajou em conteúdos sobre nostalgia nos últimos 12 meses, nas principais plataformas de vídeo. Fonte: Winnin)

Esse conteúdo manteve um engajamento constante ao longo do último ano, principalmente, no YouTube.

Para as marcas, fica o alerta: a nostalgia pode ser um gatilho poderoso, mas o seu desafio é transformar a memória afetiva em uma nova conexão cultural.

MARCAS EM AÇÃO

Um sonho e alguns ovos

O McDonald’s turbina seu Egg Burger: agora, clientes podem adicionar até 10 ovos ao sanduíche – uma brincadeira inspirada na rotina alimentar de Gracyanne Barbosa na casa mais vigiada do Brasil.

Conhecida por consumir 40 ovos por dia, a atleta enfrenta restrições alimentares na reality da Globo. No primeiro dia, comeu 9 ovos como quem come uma barra de chocolate. O assunto viralizou, ultrapassando 14 milhões de views.

(Clique nas imagens para assistir aos vídeos)

Além do buzz, essa movimentação abre espaço para marcas do universo fitness falarem sobre proteína e suas alternativas. E mais: mostra como marcas não patrocinadoras podem surfar em trends da casa sem mencionar diretamente o programa.

O sucesso desse movimento reforça como o marketing em tempo real pode transformar momentos virais em oportunidades estratégicas para as marcas. No caso do McDonald’s, a adaptação rápida do cardápio gerou conversa, engajamento e reforçou a conexão com a cultura pop.

Para as marcas que estão de fora da casa, acompanhar tendências e agir com velocidade pode ser a chave para entrar na conversa e ganhar relevância sem precisar de grandes investimentos em patrocínio.

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DE OLHO NO MUNDO

O fim do TikTok?

O presidente dos EUA, Joe Biden, sancionou uma lei que obriga a ByteDance, dona do TikTok, a vender a plataforma sob risco de banimento no país. A decisão reflete preocupações sobre a influência da empresa chinesa e possíveis riscos à segurança nacional. Mas o que isso significa para o Brasil?

Historicamente, as tendências digitais dos EUA reverberam com força por aqui – do boom dos challenges às estratégias de branded content. Se o TikTok perder relevância no mercado americano, podemos ver uma fragmentação do consumo de vídeos curtos.

Os dados da Winnin revelam o cenário: dentre os cinco nichos que mais se destacaram em 2024, o YouTube ainda é protagonista. Isso mostra que, mesmo com a força do TikTok, a atenção do público segue diversificada.

Se o banimento do TikTok nos EUA acelerar uma fragmentação no consumo de vídeos curtos, o impacto por aqui pode ser significativo. Alternativas como RedNote e Lemon8 já estão ganhando espaço, sinalizando um possível rearranjo no social media.

O desafio agora é entender onde a atenção está migrando e como marcas e criadores podem se conectar com essas novas dinâmicas. Será que estamos prestes a ver a próxima grande migração de plataformas? Ou vamos continuar importando tendências desses apps para as nossas redes?